País: Portugal Local: Lisboa

Data de Conclusão: 2015

Entidade Contratante:
Câmara Municipal de Lisboa

Descrição do Projeto

Este estudo pretendeu actualizar e rever as informações e intervenções preconizadas no anterior Plano Geral de Drenagem de Lisboa, assegurando que as intervenções a serem priorizadas para 2016-2030 são compatíveis com o PGDL e a evolução da cidade, incluindo a revitalização dos bairros de Lisboa. O PGDL (2016 – 2030) totaliza uma área de aproximadamente 10 000 ha com 701 050 habitantes (INE, 2011) e 1 430 km de rede. A revisão do PGDL centrou-se principalmente em sistemas de drenagem de águas pluviais e controlo de cheias, e foi elaborada com os seguintes objectivos principais:

  • Atualizar a informação sobre a rede principal de drenagem pluvial de Lisboa em função das obras realizadas ou previstas para o curto prazo e dos elementos recolhidos em estudos ou levantamentos realizados.
  • Verificar as estimativas de caudal apresentadas no PGDL cruzando-as com os resultados da monitorização de precipitação e caudal existentes.
  • Verificar em que medida um conjunto de intervenções previstas para o corrente mandato são compatíveis com o PGDL ou constituem oportunidades de desenvolvimento das intervenções previstas.
  • Rever o plano de intervenções do PGDL, o que inclui a verificação da manutenção do interesse das soluções previstas no plano com eventual proposta de alternativas, a priorização de cada intervenção e a estimativa dos seus custos.
  • Propor soluções preliminares para os principais problemas de drenagem pluvial da cidade de Lisboa detetados no PGDL.
  • Verificar as soluções propostas para os problemas de inundação de origem localizada que ocorrem com frequência nalguns locais da cidade.
  • Apresentar um plano de secções adicionais de monitorização da rede de drenagem e um plano de atualização do cadastro da rede de drenagem, face às prioridades definidas.

A solução recomendada incidiu na construção de dois túneis, Monsanto – Santa Marta – Santa Apolonia (com aproximadamente 5,5 m de diâmetro interior e 5 km de comprimento) e Chelas – Beato (aproximadamente 1 km de comprimento e 5,5 m de diâmetro interior). A solução também abrangeu soluções estruturais tais como bacias de retenção/infiltração; reforço e reabilitação dos coletores principais e redes secundárias; descarregadores e soluções de controlo na origem e, soluções como programa de monitorização e sistema de alerta; capacitação . Os investimentos ascenderam a aproximadamente 114 milhões de euros (2016-2020) e 64 milhões de euros (2021-2030).

Nome da Consultora Associada: ENGIDRO, Estudos de Engenharia, Lda. e BLUEFOCUS.